domingo, 7 de dezembro de 2014

Oi?

Eu sou Ronald, um estudante de Psicologia e aspirante do curso de Filosofia. Em poucas palavras, me considero um desajustado nato e incurável (pressupondo, aqui, que ser desajustado seja uma doença). Sou amante de vários gêneros musicais, mas isso não me faz eclético. Amo música clássica, sendo de minha preferência as músicas de Bach, Mozart, Beethoven, Chopin, Debussy, Vivaldi e Haydn. Gosto mais ainda de Jazz, um gênero que só tive a felicidade de conhecer em 2014. Agora, me considero um amante inveterado de Frank Sinatra. Louis Armstrong, Nina Simone, Herbie Hancock, B.B. King e Charles Mingus. Outros gêneros que gosto é rock, principalmente o rock que considero calmo, embora eu goste de AC/DC. Aprendi a gostar também de MPB, mas confesso que passei a ouvir apenas para desencargo de consciência, pois chegou um momento em que considerei ridículo não gostar de nenhum estilo musical nacional. Hoje, me divirto escutando Diogo Nogueira e Mart'nalia, me apaixono escutando Chico Buarque, Caetano Veloso e Maria Gadu e, por fim, me acalmo ouvindo chorinhos e samba raiz, incluindo aqui Adoniran Barbosa, Garoto, Pixinguinha e Dona Ivone.
Tenho um frisson também por filmes classificados como cinema-arte, ou, mais popularmente, os pejorativamente taxados de cinema cult. Assisti muitos, e confesso minha paixão pelos filmes em preto e branco. Jamais me esquecerei de Baby Jane. Justo dizer que aprecio muitas séries, o que me deixa um pouco próximo dos demais, pois é um gosto facilmente compartilhado. Em literatura, aprecio os gêneros policiais, com ênfase em Agatha Christie. Minha meta, no entanto, é ter acesso a vários títulos clássicos, como por exemplo Orgulho e Preconceito e Irmãos Karamazovi, de Dostoiévsky. E por falar em metas, planejei voltar a estudar os conhecimentos básicos, como Língua Portuguesa, Matemática, Biologia, Química, Física, História e Geografia, além de aprofundar minhas noções básicas em Economia e Política. Isso porque notei minha profunda alienação e minha falta de posicionamento crítico. Pretendo aprender ainda o Inglês e o Francês, além de re-aprender Espanhol.
Para o futuro, pretendo realizar um mestrado em Psicologia e mais uma graduação, em Filosofia, para que meu doutorado seja na mesma área. Além disso, quero fazer três especializações: uma em Terapia Comportamental, outra em Cidadania e Direitos Humanos e uma em Didática para o Ensino Superior. Meu maior medo é ser idiota, mas não ter consciência disso (obs: hoje em dia, eu sei que o sou). Meu maior sonho é não depender de ninguém. Minha maior vontade é encontrar alguém como eu, para que eu posso discutir de tudo. Meu futuro ideal é estar estabilizado, com meus livros publicados e, se não puder morar lá, pelo menos viajar frequentemente para a França. Não sei se quero ter um relacionamento duradouro, pois meu companheiro teria que me acompanhar em tudo, e sei que (1) isso é pedir demais e (2) eu não desistiria dos meus sonhos por nada.
Bom, disse anteriormente que meu sonho é ser escritor, e isso é fato. Tenho, atualmente, três projetos distintos passeando entre meus devaneios, mas nenhum materializado ainda numa folha de papel. Meu primeiro projeto seria uma coletânea de contos policiais, narrando os mistérios desvendados por Antônio (nome provisório), um negro que viveu durante anos na Inglaterra e que é fã dos livros da Agatha Christie. Meu segundo projeto é bem mais surrealista, e narraria a história de 8 jovens que descobrem ser portadores do que se chama de “8 poderes essenciais”, que passa de geração a geração. Por fim, meu terceiro projeto é o que mais me tira o sono, mas esse eu pretendo publicar apenas após meus 40 anos. A proposta trata-se de uma coletânea com sete romances, cada um trazendo a personificação gay dos sete pecados capitais. A ideia seria contar a história de sete vilões, e como os sete pecados motiva eles a fazerem suas vilanias. Confesso que o que me impede de pôr essas ideias no papel é minha preguiça!
Sobre amor? Posso dizer que amei poucos, mas todos que amei, eu amei intensamente. Mas sempre chega o momento em que meu amor deve competir com meu individualismo, e confesso que meu individualismo sempre ganho. E é nesse ponto que posso me dar uma classificação mais objetiva: eu definitivamente não sou uma boa pessoa. Nunca fui, mas antigamente eu não sabia disso. Acho esse tema complexo, pois acredito que sou feito de camadas, ou seja, sei que tenho meu lado bom, mas não sou cego em dizer que meu lado mau é realmente cruel. Por isso não ouso dizer qual é minha verdadeira essência, prefiro acompanhar Sartre, que me dá uma posição confortável: a existência precede a essência.
Por fim, para que serviu esse texto? Ouso dizer que para nada serviu. Mas o que é o nada, senão o intervalo entre o tudo de antes e o tudo do depois? Talvez por isso eu tenha escrito esse texto: dou muito valor aos intervalos da vida.

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