Mitologia é algo que me agrada
sempre, desde a egípcia até a dos maias e astecas, não há uma pela qual eu não
fique absolutamente maravilhado. E foi essa sensação que tive ao ver esse
ensaio fotográfico realizado por James C. Lewis, onde são representados alguns
orixás do candomblé.
Abaixo, algumas fotos que mais
me encantaram e, posteriormente, o link onde vi as fotos.
Oyá: também conhecida como Iansã, é a deusa guerreira dos
ventos e dos furacões. Geralmente, a recebe como oferenda o acarajé, sua comida
favorita, e é identificada pelas cores rosa, tons de roxo e marrom. Trata-se de
uma das orixás femininas mais imponentes e poderosas.
Obá: deusa do casamento e da vida doméstica, essa filha de
Iemanjá seria muito poderosa, e temida por diversos dos outros orixás. Foi a
primeira esposa de Xangô, e cortou a orelha para provar seu amor pelo marido
(ainda que haja versões em que foi enganada a fazer isso por Oxum). Também é a
deusa dos rios, mas das águas revoltosas: pororocas e cachoeiras são o seu
domínio.
Ibeji: os gêmeos sagrados são orixás crianças, um menino e
uma menina, que teriam os nomes de Kehinde e Taiwo. São os deuses da juventude
e da vitalidade. Segundo a mitologia yorubá, os gêmeos Ibeji são filhos
abandonados por Oyá, que os teria jogado na água depois do parto, sendo então
criados por Oxum como seus próprios filhos. No Brasil, é comum que sejam
sincretizado com os santos Cosme e Damião.
Exu: orixá da comunicação, o mensageiro entre o mundo
material e espiritual, e também protetor das aldeias, das casas e das
encruzilhadas. É irreverente, provocador e brincalhão, e por esse motivo foi
erroneamente identificado com o diabo pelos colonizadores da África.
Oxalá: no Brasil, todos vários orixás funfun (do branco), entre
os quais Obatalá e Orixalá, acabaram recebendo o nome genérico de Oxalá e sendo
agrupados sob uma mesma imagem. Esse é o deus da humanidade, descendente direto
de Olorum (o orixá criador). É uma divindade mais rígida, e muitas vezes
opõe-se à natureza irreverente de Exu. No Brasil, houve sincretismo com o
Senhor do Bomfim da Bahia.
As fotos realmente são de aguçar
a imaginação. É uma boa sacada para professores de Ensino Religioso tratarem do
tema Candomblé com criatividade e um grande teor artístico.
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